Governo Regional anda a enganar população sobre novo Centro de Saúde da Ribeira Grande

PS Açores - 25 de outubro

O secretário coordenador do Partido Socialista da Ribeira Grande lamentou, esta sexta-feira, que o Governo Regional do PSD/CDS-PP/PPM, com o apoio do CHEGA, continue a enganar a população relativamente ao novo Centro de Saúde da Ribeira Grande, uma vez que a construção desta infraestrutura “nem no papel existe”, ao fim de tantos anúncios.

Para Carlos Silva, “são recorrentes as promessas do Governo sobre esta matéria”, mas que, na prática, não passam de mera propaganda eleitoral, “uma vez que nem o terreno conseguiram comprar e nem têm projeto”.

“Infelizmente veio a confirmar-se os piores receios do Partido Socialista sobre o novo Centro de Saúde da Ribeira Grande. Sabe-se agora que este não avançará tão rápido quanto era desejável e que a inércia e incompetência do Governo do PSD/CDS-PP/PPM, continuará a prejudicar a população da ilha de São Miguel, no acesso aos cuidados de saúde”, alertou o socialista.

Reforçando que na resposta a um requerimento feito pelos deputados do PS/Açores, no passado dia 18 de outubro, o executivo confirmou não ter ainda “realizado sequer a escritura de compra do terreno, um ano depois de ter sido apresentado, com pompa e circunstância, o terreno e umas imagens pelo Presidente do Governo”.

O secretário coordenador do PS Ribeira Grande e deputado socialista alertou, ainda, “para a inexistência do projeto de execução e para a falta de explicação e de garantias referentes ao financiamento do projeto”.

Ao invés de estender a “passadeira vermelha” ao Presidente do Governo, que esta semana esteve na Ribeira Grande, esperava-se, do Presidente da Câmara e do PSD, maior capacidade de reivindicação e defesa dos interesses dos Ribeiragrandenses.

“Nesta matéria, como em tantas outras, o que assistimos é a muita propaganda, falta de transparência e pouca ação”, denunciou Carlos Silva, para lamentar que “um assunto tão relevante para a população da Ribeira Grande e da Ilha de São Miguel não seja tratado com a prioridade que merece e que não se aproveite os fundos comunitários disponíveis”, concluiu.