O PS/Pico lamenta que a análise à anteproposta de Plano e Orçamento para 2025, por parte do Conselho de Ilha, se tenha transformado num momento “de apoio político ao Governo”, em vez de servir de “reflexão e sugestão para enriquecimento final do documento”.
De acordo com os Conselheiros socialistas, este foi mais “um descrédito” de um órgão que deveria primar “pelo rigor e transparência”.
“Ao invés disso, acabou por ser mais um frete político ao Governo da coligação do PSD/CDS-PP/PPM, destinado a, mais uma vez, tapar o sol com a peneira”, consideraram os socialistas, para salientar que após ter sido deliberada uma nova metodologia de avaliação, “a maioria forçou uma votação global que obteve, mesmo assim, apenas uma maioria simples, assegurada pela coligação”.
A esse propósito, o Partido Socialista reitera os aspetos que considerou positivos do anteprojeto de Orçamento para 2025, bem como os negativos, aspetos estes que envolvem questões estruturantes para a Ilha do Pico, nomeadamente o “aumento da pista do aeroporto, o porto comercial de São Roque, o lançamento do concurso para arranque da construção do Centro de Saúde das Lajes do Pico em 2025, a impermeabilização da Lagoa do Paul e o magno problema do abastecimento de água à ilha, a inércia total dos portos das Ribeiras e São Caetano, do museu da construção naval de Santo Amaro e do Instituto do Vinho e da Vinha”.
“No fundo, esta posição confirma a falta de credibilidade de um órgão que deveria ser o grande fórum cívico e político da Ilha”, afirmam.
A finalizar, o PS/Pico sublinhou a aprovação de uma iniciativa socialista que consiste na recomendação ao Governo Regional “para que os Serviços de Conservação do Ambiente, agora recriados, voltem a ser instalados no Matos Soutos, na freguesia da Piedade, Lajes do Pico”.