O Presidente do PS/Açores criticou, esta segunda-feira, a forma “apressada” como o Governo da República do PSD/CDS-PP definiu um novo modelo para a atribuição do Subsídio Social de Mobilidade (SSM), reiterando que com esta opção “quem fica penalizado são os Açorianos”.

"Sempre dissemos que esta era uma opção apressada, sem estudo suficiente para percebermos o impacto real da criação de um teto máximo ao SSM na vida das pessoas", afirmou.

Alertando, assim, para as possíveis penalizações que a aplicação desta medida pode trazer para os residentes Açorianos, Francisco César defendeu que a legislação existente deve ser aplicada "sem interpretações abusivas", como aconteceu no passado.

“No passado esta legislação foi interpretada de uma determinada maneira, não há motivo para que seja interpretada agora de outra forma, mas o Governo da República decidiu mexer, apressadamente, e colocar cá fora uma portaria que não é boa para os Açores”, afirmou o líder socialista.

Defendendo uma revisão mais ponderada do SSM, Francisco César, que falava em conferência de imprensa para apresentação das Jornadas Autárquicas do PS/Açores, apontou duas prioridades essenciais: “garantir que os passageiros residentes não sejam prejudicados e atrair mais companhias aéreas para os Açores”.

Na ocasião, o líder socialista lamentou, ainda, as recentes declarações do Presidente do Governo Regional, sublinhando que "a elevação política deve ser preservada" e que, quando se discutem ideias, "a razão deve estar acima da emoção".

“É isso que um responsável político que tem amor à sua terra e que tem preocupação em contribuir deve fazer. É assim que eu reajo quando me fazem críticas e aquilo que disse em relação a termos eleições antecipadas, mantenho: o Partido Socialista não quer eleições antecipadas e eu não mantinha a confiança num líder político que prefere ir a eleições a dar esclarecimentos”, finalizou o Presidente do PS/Açores, Francisco César.