Como em tudo na vida, há sempre um momento em que devemos parar para pensar e verificar se é ou não chegada a hora de renovar e de entregar os destinos a uma nova geração.
Assim o é nas coisas mais simples das nossas vidas, assim também terá de ser quando se trate das grandes decisões que implicam na vida de todos e de cada um de nós.
Nos Açores, passados que são quase dezasseis anos de governação socialista, Carlos César decidiu que, aliás como há muito afirmara, era chegada a hora de dar por finda esta etapa da sua vida política na qualidade de Presidente do Governo da Região. Fê-lo com a consciência de quem tudo deu aos Açores e aos açorianos, a quem deixa um legado que é reconhecido por todos, até pelos maiores oposicionistas aos seus governos e às suas políticas. Fê-lo deixando uma obra de indiscutível mérito, não apenas na criação das maiores e mais importantes infraestruturas por todas as ilhas, como pela implementação de extraordinárias medidas sociais e políticas em todas as áreas da governação.
Renovar significa dar uma nova vida à vida! Há portanto que renovar. Há que dar espaço à afirmação de uma nova geração de políticos. Há que renovar com confiança!
Carlos César e o Partido Socialista dos Açores, souberam assumir esse desígnio em relação ao destino da nossa Região. Sem convulsões internas, sem guerras ou guerrilhas, os socialistas açorianos souberam, com a maior serenidade, decidir quem seria o melhor candidato ao exercício do cargo de Presidente Governo nas eleições legislativas regionais do próximo mês de Outubro.
Para alguma oposição, habituada a golpes palacianos e à falta de solidariedade interna, seria expetável que, após a declaração formal de Carlos César de se não recandidatar, embora lhe fosse permitido, os socialistas entrassem em fratricida guerra interna pela conquista do poder. Mais uma vez, enganaram-se!
Uma vez mais o Partido Socialista, os seus militantes, simpatizantes e os mais altos dirigentes puseram, acima de vantagens meramente pessoais ou partidários, os legítimos e superiores interesses dos açorianos.
Por isso, a escolha de Vasco Cordeiro para liderar um renovado projeto aglutina a confiança de tantos quantos ao longo dos anos deram incondicional apoio a Carlos César, bem como daqueles novos valores que felizmente vieram a surgir ao longo dos últimos anos e que constituem – para orgulho dos mais velhos – uma nova geração de políticos, foi naturalmente aceite e apoiada
Contrariamente a outro candidato – há mais de trinta anos a arrastar-se na política – Vasco Cordeiro possui ideias renovadoras e aglutinadoras da vontade dos mais jovens, as quais assentam numa experiência governativa abrangente e numa visão de futuro que é apanágio da força da juventude, alicerçada numa participação cívica e política que apraz registar.
Com a maior naturalidade, Vasco Cordeiro demonstra merecer a confiança dos açorianos de Santa Maria ao Corvo, aonde é acarinhado e incentivado pelo verdadeiro povo destas nove ilhas atlânticas. Vasco Cordeiro não necessita de usar estratagemas para contatar o povo a que pertence! Não necessita fazer a triste figura de “penetra” em festas alheias de amigas desconhecidas e de ainda ter o desplante de tentar usar as pessoas, sem seu prévio consentimento, para fins eleiçoeiros.
Vasco Cordeiro, com a jovialidade e a simpatia que difunde e o caracteriza, naturalmente impõe a sua presença por aquilo que é e pelo que representa para tantos quantos desejam que nos Açores realmente exista uma renovação na política e nos respetivos protagonistas.
O povo açoriano, na hora certa, saberá como sempre colocar a sua vontade nas mãos de quem mais aprouver e dará um voto de confiança ao candidato que lidera uma credível aposta na renovação e apresenta uma visão do desenvolvimento dos Açores que não se confina ao largo do Município de Ponta Delgada.
Para o bem dos Açores e dos açorianos, há que apostar na juventude aliada à experiência. Há que acreditar num futuro que queremos cada vez melhor e mais próspero. Há que dar lugar a uma renovação alicerçada numa nova geração de políticos que certamente merecerá a confiança dos açorianos!