Em Novembro de 2012, no momento em que o atual Governo Regional liderado por Vasco Cordeiro e apoiado por uma maioria do PS tomou posse, a taxa de desemprego na Região era de 16,2%.
A elevada taxa de desemprego dos Açores era o reflexo de uma realidade socioeconómica provocada por políticas de ajustamento erradas defendidas pelas instituições europeias e adotadas e estendidas convictamente pelo Governo de Passos Coelho.
Os Açores e a Madeira, com economias mais isoladas e pequenas, foram, naturalmente, das regiões europeias que mais sofreram com as más políticas nacionais e europeias.
Porém, nos Açores o Governo arregaçou as mangas e apenas 42 dias após tomar posse apresentou uma agenda para a criação de emprego com cerca de 60 medidas, a maior parte delas inovadoras.
Indiferentes a todas as circunstâncias políticas da altura, os partidos da oposição nos Açores elegeram como grande prioridade culpabilizar o Governo Regional pelo desemprego na Região. Não havia nem Mundo, nem Europa nem País. Todos os problemas dos Açores eram culpa exclusiva do Governo Regional.
Mesmo perante o aviso do PS de que “os indicadores poderão ainda degradar-se antes da recuperação arrancar” o PSD acreditou que a Região estaria condenada a um grande crescimento do desemprego. Em linha com as estimativas do PS, no primeiro trimestre de 2014 a taxa de desemprego atingiu 18%. O Ciclo depressivo batia no fundo.
Porém, a realidade revelou-se muito diferente das estimativas do PSD. Mesmo quando os números do desemprego bateram no fundo, já alguns indicadores davam conta do início de um novo ciclo. A longa marcha de recuperação do emprego tinha arrancado.
Ontem foram conhecidos os números referentes ao emprego no primeiro trimestre de 2016. A taxa de desemprego baixou para 12,4%. Dados que confirmam a trajetória consistente e sólida da descida do desemprego na Região nos últimos dois anos. O desemprego nos Açores ainda é elevado mas a trajetória de recuperação económica é sólida. A estratégia teve mérito e resultou. Mais importante, a luta contra o desemprego continua a ser uma prioridade do PS e do Governo.