Opinião

Pessoas, Terra e Maresias

A consciência da preservação dos nossos maiores recursos faz-se com realismo e defesa da sustentabilidade de setores como agricultura, pescas e na proteção das pessoas como nosso maior ativo. Pessoas, condições sociais e de empregabilidade, agricultura/pescas e vigilância na Europa, são fatores de uma equação prioritária do nosso tempo. É já neste início de semana que o PS/Açores apresenta a todos (as) açorianas (as) um novo projeto de desenvolvimento. Esta postura organizada e coerente com a possibilidade de avaliação do eleitorado açoriano representa a força da maturidade do socialismo de forte feição açórica. Os socialistas açorianos são exemplo de governação que sempre pugnou pela dignidade humana e, por isso, terão a confiança das pessoas. No pólo oposto estão os que subscreveram o TER apoiado indefetivelmente Passos Coelho contra os Açores, esquecendo o SER açoriano na sua mais genuína memória coletiva. As pessoas estiveram no coração das políticas governativas socialistas dos últimos quatro anos, e, as dificuldades globais, por exemplo, no emprego, na agricultura e pescas, mereceram forte empenhamento e resiliência permanentes que importa continuar para se ganhar às “impessoalidades europeias”. Trazer os principais responsáveis europeus aos Açores, como o das pescas é um ato inteligente e de pressão, indispensáveis para, “no nosso terreno”, as nossas reivindicações terem maiores efeitos de força e sentido. São as tomadas de decisão oportunas, baseadas no estudo e no pulsar social, que melhor revelam a visão e os rumos governativos acertados para o futuro. A maresia que nos envolve representa um Atlântico de oportunidades a que devemos aliar a política, a ciência e o direito internacional. Esta é a verdadeira vocação que teremos de cumprir nas próximas décadas. Não basta ouvir as frases estafadas da centralidade do País com os Açores. Preferimos incidir o foco na centralidade dos Açores perante o País e a Europa em detrimento da ideia subalterna da profundidade que o País ganha coma Região. Estas gradações farão toda a diferença quando se estiver em fase de “partilha” das nossas Maresias que não se podem desligar das Pessoas e da Terra que, apaixonadamente, queremos e devemos cumprir. Mais: Vasco Cordeiro defende Economia do Mar ao serviço do desenvolvimento e da projeção externa dos Açores Menos: O diretório europeu “promotor” dos “brexits”…