Aproximam-se as eleições regionais. É hora de ponderar o que foi feito, como o foi, o que há a melhorar e o que ainda há a fazer. Foram quatro anos de um governo socialista, que seguiu os seus princípios de forma fiel, na construção de uns Açores melhores. Muito se fez, numa perspetiva de trabalho contínuo e progressivo, não estagnado. Num contexto nacional e internacional que pôs a nossa Região à prova, por diversas vezes, soubemos aguentar o que os condicionalismos externos nos impunham e minimizar ao limite os efeitos negativos que daí advieram. Fizemo-lo com um Governo Regional firme, determinado, solidário e que soube perceber o que os Açorianos necessitavam, correspondendo à imperatividade do bem-estar e da salvaguarda das famílias e das empresas da Região.
A redução da taxa de desemprego em 31% é representativa deste labor intenso, com a criação de respostas eficazes a nível do aumento da certificação e da empregabilidade dos Açorianos. Hoje temos mais de 45 mil Açorianos abrangidos por uma rede de mais de 660 valências sociais, mais de 4500 famílias apoiadas a nível de Habitação e 36000 crianças e jovens abrangidos pelos Complemento Regional do Abono de Família. Foram cerca de 4000 idosos apoiados na aquisição de medicamentos e 20 milhões de euros investidos em respostas sociais para cidadãos com necessidades especiais.
Parecem muitos números, mas são pessoas. São Açorianos que têm a certeza de um Governo Regional que os apoiou e que colocou, sempre, o seu bem-estar acima de todo e qualquer indicador económico. Porque são as pessoas que interessam. A Política só é bonita e só vale a pena quando a fazemos pelas Pessoas.
A aposta na criação de emprego vigorou nestes quatro anos e assim se pretende que continue. Com mais 5760 açorianos a trabalhar do que aquando do início desta legislatura que agora finda, mais de 1100 jovens apoiados no âmbito do Programa de Incentivo à Inserção de Estagiários no mercado de trabalho (PIIE) e mais de 5700 que melhoraram as suas qualificações no âmbito da Rede Valorizar, parece claro que o investimento nas Pessoas veio para ficar. Quanto melhor a qualificação, melhores as oportunidades de inserção no mercado de trabalho. Este princípio foi abraçado desde cedo pelos governos socialistas, merecendo o reconhecimento que só os bons resultados podem expressar.
Será isto suficiente para ficarmos inertes e acharmos que já se fez tudo o que se pode (ou deve)? Não. Estes dados são meros indicadores de que muito trabalho ainda há a fazer. A satisfação temporária de ver que há dados positivos deve apenas ser um alimentador de uma insatisfação que incentive a um trabalho mais intenso, com sede de ainda fazer mais e melhor.
Foram, assim, milhares de famílias açorianas apoiadas pelas políticas desenvolvidas por este governo de Vasco Cordeiro. Um Presidente que sempre afirmou que as pessoas estão em primeiro lugar. Que a melhoria das condições de vida dos Açorianos era a sua primordial preocupação. Que saibamos, também, separar o trigo do joio. É que muito joio por aí anda a tentar minar e menorizar o trabalho que foi feito – ainda que o fazendo com argumentos pouco sólidos, maledicentes e com laivos de mesquinhez.
Somos hoje a região mais inclusiva e solidária do país. Tudo isto por causa dos governos do Partido Socialista, que nos trouxeram para o século XXI com um maior, mais visível e mais competitivo nível de desenvolvimento, sempre na defesa dos Açores e dos seus melhores interesses. Com a Esperança de todos os dias fazer mais e melhor. Com a Solidariedade presente em cada decisão. Isto, sim, é trabalhar!