Estabilidade e certezas são exceções no quotidiano. Fora as lógicas combinatórias, construtivas, formal, indutiva, modal, polivalente, probabilística e dialética resta-nos as i(lógicas) deste tempo. O poder do desconhecimento gera os populismos nas i(lógicas) do apagamento ou do conformismo exasperante e oxímoro das “ex-elites pensantes”. Os Trumps “clonam-se” pelos quatro cantos do mundo. Na velha Europa, do iluminismo, salientam-se as i(lógicas) das ultradireitas da Itália, da Hungria e dos crescimentos suásticos indisfarçáveis na Alemanha, etc. A i(lógica) da má redistribuição da riqueza mundial, concentrada numa % ínfima de indivíduos, começa a fazer soçobrar os países do Sul que invadem o Norte. Antero de Quental volta a ter razão nos fenómenos capitais (moral, político e económico) explicativos das causas da decadência dos povos peninsulares. A Europa espartilhada entre as trumpices e as chinesices começa a fraquejar. No continente decano, as i(lógicas) monetárias, migratórias e de fracas lideranças precisam mudar na próxima década.