A vitória dos Açores e do seu Governo junto da Comissão Europeia, com o POSEI, atesta que firmeza, parcerias e negociação atempadas são mais eficazes do que a desesperança ou o velho truque do enredo político para dificultar. Já tinha sido assim, em 2000, sem a penalização dos Açores nas quotas leiteiras e na exclusão da Região do embargo da BSE, ambas, com os governos PS, de cá e de lá.
O pathos, o ethos e o logos da retórica aristotélica continuam atuais. Na vida como na política coexistem, pelo menos, seis “i´s”: IDEAIS, INTERVENÇÃO E INOVAÇÃO versus inveja, ignorância e ingratidão.
Até 2030, enfatizar os “I´s grandes”, será aproveitar a experiência e a sapiência de açorianos notáveis de várias áreas, como o Prof Dr. Machado Pires, o nosso melhor pensador atual, que deviam integrar uma Rede Prestige Regional, valorizadora dos senadores da intelligentsia açórica.
O diálogo não se anuncia, pratica-se. Apenas com 250 mil almas, parafraseando Pessoa, assim, não seremos do tamanho que nos vêm, mas da altura que vemos o mundo e o futuro…