No plenário da semana passada houve lugar a declarações políticas. Um dos instrumentos importantes no papel político do Parlamento e para a vida dos Açorianos. O PSD trouxe a plenário para debate um tema que está a ser analisado por uma Comissão de Inquérito, minimizando assim a existência dessa comissão que, curiosamente, foi proposta pelo próprio PSD. Optaram por trazer para debate a situação da SATA, com casuística que são provas de vida nesta nova liderança com argumentos velhos de situações já conhecidas. Trouxe a plenário para debate um tema de uma Comissão de Inquérito, onde o PSD não sabe o que quer da SATA, já esteve ao lado do Governo na privatização de 49% da Azores Airlines, e agora, “pende” para privatizar 51% da Azores Airlines e 49% da SATA Air-Açores. Veio a debate supostamente preocupado com a situação financeira da SATA e com os seus mais de 1300 trabalhadores, mas no Plano e Orçamento para 2019, o PSD não votou favoravelmente a alteração orçamental financeira a favor da SATA. Trouxe a plenário para debate um tema de uma Comissão de Inquérito que ainda decorre e que irá já amanhã presenciar um acontecimento único nos 42 anos de Autonomia. Pela primeira vez, por sua iniciativa, o Presidente do Governo estará presente na Comissão de Inquérito disponível para responder aos deputados. Um PSD com argumentos velhos, num modelo de uma nova liderança lesta a privatizar e lenta na aprovação de melhores condições financeiras. O interesse em ouvir Vasco Cordeiro parece ser mínimo. O que parece interessar é concluir e depois ouvir. O PSD debateu e concluiu na passada quinta-feira, dia 13, e irá ouvir amanhã, quinta-feira, dia 20.