Durante 342 dias de funcionamento decorreu a Comissão de Inquérito ao
Setor Empresarial Regional e Associação Sem Fins Lucrativos.
Todas as entidades e personalidades que os partidos quiseram ouvir, foram ouvidas. Foram 39 audições.
Todos os documentos que os partidos quiseram ter acesso, foram solicitados. São mais de 290 tipologias de documentos. Milhares de páginas.
Durante mais de 130 horas inquiriu-se, tantas vezes, quantas entenderam necessárias.
A oposição teve todo o tempo, todo o tempo e todas as condições políticas para solicitar todos os esclarecimentos que entendesse relevantes para o cumprimento dos objetivos da comissão.
Quem quer contribuir e analisar o Setor Empresarial Regional, tem que reconhecer o papel que as empresas públicas tiveram, por exemplo, no tempo de responder às consequências de uma crise internacional e aos que foram para além da Troika; e reconhece-las como instrumento estratégico fundamental, para melhorar os níveis de bem-estar, de coesão e de desenvolvimento da nossa Região, e, que, gerou dívida. Dívida, em grande parte, que representa investimento a favor dos Açorianos, bem presente nos hospitais, escolas nos portos de pescas e comerciais, nas lotas, nas aerogares, no nos centros ambientais, nas acessibilidades marítimas e no património de habitação social - conferindo dignidade pelo direito à habitação a quem precisa, cumprindo, desta forma, um princípio constitucional.
Quem quer explicações não falha o pedido de audição do Senhor Vice-Presidente do Governo Regional dos Açores, responsável pela área financeira do Setor Empresarial Regional.
Quem quer contribuir para soluções não falha a inclusão de uma recomendação (uma que seja) ao setor empresarial regional.
Só falha, quem já tem conclusões no início dos trabalhos da comissão.