Nas lides políticas do PSD/Açores as páginas do calendário de 2019 foram rasgadas, acantonando-se nas Autárquicas 2021 num interesse mínimo nas Europeias 2019, que se expressa, também, no ato eleitoral de 26 de maio de 2019.
A pergunta que se impõe é - porquê? A resposta está naquela que é a opção de colocar os interesses partidários acima do interesse coletivo do qual é um (mau) sinal a ausência do PSD, que o faz propositada e descaradamente numa clara desconsideração à participação eleitoral, pela sua incapacidade de ter candidato próprio. Mas para o que verdadeiramente importa, para a defesa dos Açores na Europa, os Açores têm um único candidato, André Bradford, candidato pelo PS/Açores.
Estranhamente, no debate político rasgam-se as vestes por mais Europa nos Açores, pela defesa da ultraperiferia e pela importância da participação nos atos eleitorais. Dubiamente, por estes dias há uma opção clara por parte do PSD/Açores de desprezo pelo próximo ato eleitoral, como se o quisessem apagar, contribuindo para a abstenção e até menorizando aquela que é a dimensão dos votos dos Açorianos para uma expressiva representatividade do candidato Açoriano na Europa. Atitudes dúbias não beneficiam os Açores. Beneficiam, sim, aqueles que desconsideram a Autonomia e a representatividade dos Açores.