A cabeça do psd às Europeias mostrou-se em S. Miguel. Disse que não era o relampejar duma desobriga e que a pressa era democrática – como em alguidar-o-velho e venda-de-raparigas.
Revelou que o candidato do psd açores já era “caso julgado”, que respeitava o desaparecimento dos rapazes, numa tolerância enfadada de menino da Foz para com birras de bibe. Alegou ainda, maroto, que essas maçadas eram inevitáveis, mas que têm conversado muito. E que adora o povo, quase tanto como paprika, e então das ilhas nem se fala… Ah, aquelas contas de merceeiro acerca da míngua de votos açóricos? Intrigas, tudo intrigas!
Já está tudo resolvido: o ppd todo vai trabalhar para a gente, numa lufa-bufa de exibir língua, mas por “especialidades”: coisas de ultra-ilhas e ultra-mar, fica a moça da Madeira, que cheira mais a ressalga. Podemos suspirar de alívio: a proteção dos nossos bordados e açúcar de cana, mai-lo peixe espada bronzeado… tudo garantido! Vacas? É um quadrúpede da Argentina, que fica muito bem em espetadas…
Quanto a ciência e geringonças espaciais, a ex-ministra Graça toma conta da ocorrência. E a gente agradece, penhorados sim, o esmerado cuidado, atenta a opção vegetariana da senhora, de ter ficado isenta da Mimosa e da Estrela!
Assessor vai haver, sim senhor. Não ficará adjacente à Madeira, é de todos, e por isso mesmo fica no gabinete da geral.
Lembrei-me do Eça, numa Campanha Alegre:
“É necessário no entanto fazer justiça à Metrópole (ao psd?). A Metrópole (o psd?) tem certas generosidades consideráveis com as colónias. Assim, com os Açores – que não são uma colónia, mas que pela distância, pelo abandono, pela separação de interesses, têm toda a fisionomia colonial… Portugal (o psd?) para com os Açores é inesgotável – de desembargadores! (assessores?...)