Os Açores têm vindo a prosseguir um conjunto de projetos tecnológicos, apostando no mar e no espaço, bem como na formação de recursos humanos qualificados.
Para além dos parques de ciência e tecnologia e do AIR Centre, destacamosos investimentos na tecnologia e indústria aero-espacialem S. Maria e o Terceira Tech Island.
Este últimocriou um hub tecnológico na ilha Terceira para a valorização de recursos humanos, face à escassez mundial de programadores, visando também a revitalização económica da Praia da Vitória, face às vicissitudes recentes verificadas na Base das Lajes.
Já foram instaladas na Praia da Vitória oito empresas, a que se juntarão proximamente mais três tecnológicas. Foram formados 64 programadores, prevendo-se formar perto de 400 até ao final de 2020 e criaram-se já mais de 100 postos de trabalho.
A este propósito, o GPPS promoveu uma interpelação ao Governo, que mais uma vez revelou, para além do estado da arte, os objetivos a prosseguir.
Muito significativa foi, porém, a postura do PSD-Açores. Antes, este partido desvalorizava, com aquele atrevimento que a ignorância encoraja, estes projetos; perante as evidências, incomoda-se agora com o sucesso destas iniciativas, numa inveja de vistas curtas.
Pois que daquelas avaras meninges não saiu um pedido de esclarecimento, uma divergência fundada, a sugestão duma alternativa ou complemento destes programas tecnológicos. Até Rangel, como se viu na sua aparição açórica, vai à frente e, obrigado, referiu-se à importância estratégica dos mesmos.
Ao invés, o PSD chutou ostensivamente para canto, insistindo numa eventual e irregular acessibilidade on-line a dados pessoais de clientes duma empresa pública, e daí nunca saindo!
É uma peculiar visão duma estratégia tecnológica. A roçar a tecnologia de ponta... e mola!