Recentemente, dei conta neste semanário, da minha opinião sobre os factos da escolha do PSD às próximas eleições Europeias. Parece que desagradei alguns sociais democratas, que entendem que apenas eles têm direito a opinar sobre o PSD, sendo que não se coíbem de opinar sobre outros partidos. Não voltarei a referir-me à afronta e o desrespeito demonstrado pelo líder do PSD Nacional, Rui Rio, relativamente aos Açores, pois todos os Açorianos a perceberam, entendendo ser mais válido valorizar a postura de outros partidos nas suas escolhas. À semelhança do que vem acontecendo nos últimos atos eleitorais, o PS, reservou para um representante dos Açores, um digno 5º lugar, tendo sido escolhido para o efeito, pelo PS Açores, André Bradford. André Bradford, jornalista de profissão, desempenhou ao longo dos últimos anos, cargos de elevada importância e responsabilidade nos Açores, destacando-se como Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista; Vice-Presidente do PS/Açores; Membro do Secretariado Regional do Partido Socialista/Açores e Membro da Comissão Política Nacional do PS. A nível Europeu, André Bradford integrou o Gabinete do Presidente do Governo, como assessor para a Cooperação Externa, tendo também desempenhado funções de assessor para os Assuntos Políticos. Foi também representante da Região na Comissão Bilateral Permanente do Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os Estados Unidos Ainda ao nível europeu, André Bradford foi membro do Comité Permanente da Conferência de Presidentes das Regiões Ultraperiféricas da União Europeia e Representante Suplente da Região na Assembleia das Regiões da Europa e na Conferência das Regiões Periféricas e Marítimas da Europa. Bradford foi também o representante da Região na Comissão Bilateral Permanente do Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os Estados Unidos. Sendo vasto conhecedor da realidade Açoriana e sobretudo da necessidade de reforço da posição ultraperiférica dos Açores, a escolha de André Bradford irá certamente reforçar a posição dos Açores na Europa e no desenvolvimento das utraperiferias. Aliás é bem evidente o reconhecimento que o PS tem na sua região Autónoma, muito por competência das funções exercidas, que permitiram a Ana Luís o exercício da Presidência da Conferência das Assembleias Legislativas Regionais da União Europeia (CALRE), até final do ano passado, e que permitiram a Vasco Cordeiro o exercício da Presidência da Conferência das Regiões Periféricas Marítimas da Europa, por dois mandatos, com eleição por unanimidade, de entre 160 regiões de 25 países, representando uma comunidade de mais de 200 milhões de habitantes. Não tenho dúvidas que os conhecimentos, as capacidades, o empenho e dedicação de André Bradford, lhe permitiram ser o que assumiu já ser, uma uma voz política forte em nome dos Açores e dos Açorianos. Termino este artigo, tal como terminei o meu artigo há duas semanas. Se dúvidas houvesse da importância, força e poder de influência da liderança do PS Açores, na escolha dos nomes e personalidades, a integrar a lista de deputados ao Parlamento Europeu, creio que tudo ficou claro….