A demografia dos Açores não é uma “estória”. Houve grandes correntes emigratórias, sobretudo, no séc. XVII e na década de 60 do séc. XX. E nos últimos 40 anos? De 1976-1996 emigraram 49 294 pessoas. Entre 1997/2016 foram cerca de 6000 açorianos. A MISÉRIA ABSOLUTA levou às cifras elevadas de 1976/96 com diminuição global da população açoriana. Hoje, com baixa emigração, o decréscimo populacional depende da diminuição da natalidade e do envelhecimento. As alterações demográficas dependem da taxa de fecundidade; níveis de mortalidade/esperança média de vida e dinâmicas migratórias. A sustentabilidade demográfica (substituição de gerações) ocorre com 2,14 filhos/mulher, em idade fértil. Este indicador diminuiu, a par do aumento da idade média de cada mãe para o seu primogénito. Na próxima década, o tema está na agenda europeia onde nos inserimos. Este ano os “sem obras” ficarão pelas “manobras” usuais: “dizer mais do que sabem ou não saber o que dizem”! Bem sabemos que frade ruim dá má nota do convento. Porém, DEMOgrafia não é DEMAgogia.