Uma das grandes lições que se pode retirar da História Contemporânea, para não recuarmos mais no tempo, é que é precisamente nos grandes momentos que os líderes políticos se revelam.
Esta crise pandémica que atravessamos será um dos momentos em que o julgamento da História será implacável.
Em Portugal, o atual Presidente da República é um caso de estudo. Enquanto António Costa demonstra todos os dias a têmpera da sua liderança, Marcelo Rebelo de Sousa revelou ter perdido o contacto com a realidade e deu sinais de não estar à altura dos acontecimentos. O Presidente dos afetos entrou mal nesta crise. Revelou-se hipocondríaco, desorientado e insensível à grave circunstância social que vivemos. Esperemos que a sua iniciativa de quarta-feira represente a reentrada em cena de Marcelo. O País precisa dele.
Quem tem estado em grande plano na gestão da atual crise é o Presidente Vasco Cordeiro. O Governo Regional tem desenvolvido uma ação irrepreensível, aspeto fundamental para informar, proteger e tranquilizar as pessoas.
Perante as críticas que têm sido feitas à secretária regional da Saúde é importante esclarecer o seguinte, até pelo que essa questão pode provocar de alarme social. O diretor regional da Saúde é o responsável máximo da autoridade regional da Saúde. É essa componente técnica que tem sido, e bem, mediatizada. Tal não significa o “desaparecimento” da responsável máxima, no plano político, da Saúde. É importante salientar que o Serviço Regional de Saúde demonstra estar preparado para enfrentar o início do grande teste a que poderá vir a ser chamado, uma preparação que cabe em primeiro lugar à secretária Teresa Luciano.
As autoridades regionais têm agido muito bem, estão no rumo certo. Todavia, cabe a cada um de nós fazer a nossa parte agindo de forma serena, responsável e solidária.