Esta pandemia acelerou o futuro. Europa, EUA e China são um tripé desigual. EUA com um rumo atual, alheio à democracia global, viraram-se para o nacionalismo. Mas, ninguém vive só. A China só vê a meta da globalização económica. Porém, tem as desvantagens das ditaduras. A Europa, onde residem 400 milhões de pessoas é o espaço aberto que integrou países sem experiência democrática. Referencial de um novo iluminismo, a Europa contemporiza as liberdades individuais da tradição liberal com as vantagens do estado social originário do socialismo democrático. A robotização e a automação devem, agora, incluir a agenda da diversificação. Neste trajeto, a educação e a justiça social são fulcrais para preparar o futuro, que chega depressa. Nos Açores vimos que estamos a seguir caminho certo e equilibrado. O estado social voltou à Europa. Governos PS/Açores tem marca de forte apoio social que sempre atenuaram desigualdades e o sofrimento nas crises económicas. A par dos setores tradicionais, a diversificação terá um papel crucial até e após 2030.