Opinião

Estabilidade

No próximo dia 25 de outubro, os Açorianos são chamados às urnas para escolher o novo Parlamento, do qual sairá um novo Governo, para os próximos quatro anos. Trata-se, portanto, de um dos mais nobres e importantes momentos da vida democrática dos Açores, que a nossa Autonomia possibilita e que assume, no atual contexto, uma relevância acrescida.
Por isso mesmo, estas são umas eleições a que não devemos faltar. Em causa está uma escolha crucial. A escolha de quem tem melhores condições – e disso já deu provas – para pôr em marcha uma Agenda de retoma da economia e apoiar aqueles que possam precisar de ajuda.
Votar nestas eleições é, assim, muito mais do que um direito, é, especialmente um dever que todos nós temos que cumprir, em nome de uns Açores que não deixam ninguém para trás e que prezam a estabilidade política e social.
Essa é, nesta reta final, uma das marcas que mais distingue a postura de várias forças políticas concorrentes: a oposição apenas quer retirar a maioria ao PS, apostando todas as cartas numa situação de instabilidade política que isso representaria, como forma de ter mais protagonismo. Estão, apenas, preocupados com a sua estratégia partidária, utilizando estas eleições como um meio para servir os seus interesses internos, esquecendo-se que o que têm a fazer é propor aos Açorianos um rumo e um caminho para que se consiga reerguer os Açores, tal como é imperativo que se faça. Contudo e, se virmos bem, os partidos da oposição ao PS têm se multiplicado em declarações, até, sobre como e com quem estão disponíveis para se coligar, que entendimentos fariam, ou não, com outros, depois das eleições…
O diálogo e a cooperação não se alicerçam em questões numéricas e de equilíbrios partidários, sob pena de ruírem no primeiro momento. Isso é apenas gerador de instabilidade num dos momentos mais exigentes da nossa vida coletiva. É (também) por isso que os Açores precisam do seu voto. Não deixe de votar!