Era suposto o governo estar na fase de estado de graça. A legitimação da “carripana partidária” nunca foi legitimada pelas pessoas. O PS é partido mais votado. Mais do que isso, cedo houve múltiplas contradições/descrédito entre o anunciado e o que sucedeu. Nomeações políticas que continuam, ataques e queixas de governantes contra OCS, má gestão da pandemia e ambiente crispado nos coligados que extravasou para o divisionismo na sociedade açoriana. Alheio à cartilha da boa governação, Bolieiro foca-se e confunde crítica com “falar mal”. Pior, a impreparação de muitos governantes, a começar por Bolieiro, levou ao desabono desta “carripana partidária”. Os sequiosos de poder e aqueles que sempre apoiam quem lá está contorcem-se, disfuncionalmente, para ver o positivo no negativo. Com hipocrisia, arrogam-se a querer dar lições de como fazer oposição. Afinal o que defendem traduz-se no tentar empurrar a carripana. Porém, como os acontecimentos vão sempre à frente do governo, a carripana derrapa e patina. Nunca houve confiança nas carripanas.