2021 foi-se. E deixou-nos suspensos. Da pandemia e sequelas. O bicho é muito transformista. Agora chama-se ómicron, não sei se usa tranças, mas ameaça fazer parar o trânsito... a nível global. Com os inerentes reflexos também na economia.
Ao nível político, temos eleições na República, e suspensos estamos do seu resultado. Por cá, com falta de tato, também batemos recordes pandémicos, porque o vírus não foi de férias. Em desabono do nosso recreio, Pacheco está confinado. Mas Estêvão já retirou a confiança política ao senhor dos transportes, cujo nome se me não ficou.
Animemo-nos, porém. E atentemos em coisas boas que ocorreram em 2021.
As tartarugas verdes voltaram à Tailândia, e substituíram os turistas na praia de Phuket.
Os Chineses garantem que os pandas já não são considerados espécie em vias de extinção, e estão com mais saúde do que os democratas. Também na China, o paludismo foi considerado erradicado pela OMS.
O telescópio espacial James Webb foi lançado para o espaço, e promete ajudar-nos a perceber melhor donde viemos. Valeram bem a pena as figas de Galileu!
Há esperanças de um tratamento eficaz para a Sida, para além de finalmente a respetiva vacina estar prestes a surgir. O primeiro implante de córnea artificial foi realizado em Israel. E os países do G7 comprometeram-se a cessar com as subvenções às centrais a carvão até ao fim de 2021.
O Malawi, a Serra Leoa e o Cazaquistão, mais o Estado da Virgínia, aboliram a pena de morte. A Gronelândia proibiu as prospeções petrolíferas no Ártico. E, para terminar com vírus, a Universidade de Zurique tem esperança de, através de um vírus geneticamente modificado, levar as células cancerosas à autodestruição.
Pelos vistos, há sempre alguém que resiste... E, apesar de alguns negrumes, o Mundo pula e avança. Sejamos, pois... resistentes.
Um grande 2022 para todos!