Putin, o ex-coronel KGB, é “um homem perigoso” como bem disse Mário Soares. Há anos, Putin afirmou: “quem não sente falta da URSS não tem coração. Quem a quer de volta não tem cérebro”. Putin sempre quis ter uma URSS, mas com oligarcas capitalistas e financiadores da extrema-direita europeia. O seu cérebro é KGB que traçou o seu perfil: frio, obstinado e disposto a matar. Esta guerra já mostrou a sua monstruosidade ditatorial: bombardeou hospitais, zonas residenciais, jardins de infância e outras ações abjetas. É candidato a julgamento no Tribunal de Haia (ONU). Atingiu o maior grau da banalidade do mal. Faz conversações com ataques simultâneos de mísseis. Também não é fiável no nuclear. A velha e lenta Europa revelou-se unida e coerente. Putin acordou a NATO. Nada ficará como dantes. À custa de muitas mortes e sofrimento, a heroicidade ucraniana ditou uma nova ordem mundial. Putin é um verdadeiro “serial killer”.
PS: Neste quadro, a fraqueza política de Bolieiro paralisa a Região. Medidas de ajuda económica aos impactos da guerra? Nada!