Opinião

Açores

O PS/Açores realizou mais um Congresso, que é sempre uma festa da democracia, um reencontro de militantes e um afinar de estratégias para o futuro.
O PS reviu os seus estatutos, no sentido de melhorar a paridade de género, de os militantes passarem a eleger diretamente os líderes de todos os órgãos executivos e de limitar a quatro mandatos consecutivos o exercício dessas lideranças. Mas concentrou o grosso das suas energias na aprovação de uma estratégia global de futuro para os Açores, com base em várias sustentabilidades, desde a institucional à demográfica, passando por mais desenvolvimento, mais solidariedade, mais Açores e mais solidariedade social.
Encarando o seu honroso passado, o PS está virado para o futuro dos Açores. Enquanto outros vivem obcecados em ajustar contas com o passado do PS e em fazer do Governo de Lisboa o álibi para as suas incompetências e falhanços.
A coligação e seus anexos consome-se a falar mal de si mesma, a satisfazer chantagens intestinas e a sitiar democraticamente ilhas inteiras. Mingua-lhe assim o tempo para governar, fazer obra e ver além dos cinco umbigos insaciáveis de privatizar favores e sinecuras…