Opinião

Leva-as o vento!

Garantiu que não se sentia “vocacionado para condicionar” o seu projeto político “com aproximações ao populismo”, e, depois, aliou-se ao Chega. 
Afiançou que não ia haver caça às bruxas, mas são vários os casos conhecidos que, no mínimo, indiciam o contrário. 
Prometeu que não se iria desculpar com a herança dos governos anteriores, mas não perde uma oportunidade para responsabilizar o passado por tudo o que não lhe corre bem no presente.
Assegurou que a Região não perderia um único cêntimo das verbas das famigeradas agendas mobilizadoras, e, infelizmente, já se percebeu que, também aqui, “a bota não joga com a perdigota”.
Reiterou que iria apresentar ao Parlamento e aos parceiros sociais a proposta de revisão da programação dos fundos comunitários e, entretanto, o Estado prepara-se para fechar, já este mês, a negociação com Bruxelas.
Assinou um acordo que o obriga a ir coligado às próximas eleições regionais. Ainda haverá alguém com dúvidas sobre o que vai acontecer?