Tem sido crescente o leque de acusações a Vasco Cordeiro, provenientes dos partidos políticos situados à direita no espetro político regional. Essas acusações subiram de tom.
O desespero da tríade percorreu nas últimas semanas águas «turvas» e nunca antes navegadas. O desespero está estampado nos semblantes pesados, nos discursos forçados e no falso auto elogio.
A teatralidade fajuta é própria de quem corre atrás do prejuízo. A agressividade desmesurada é própria de quem teima em não se afirmar na liderança da caranguejola. A arrogância é típica de quem está cheio de si e vive numa realidade paralela.
Não deixa de ser «curioso» que, há uma semana, os mesmos que criticavam Vasco Cordeiro por estar acomodado no papel de oposição caceteira, esta semana criticam-no, imagine-se, porque apresenta propostas sendo, por essa razão, irresponsável.
Não seria de recomendar a esta coligação de direita que se preocupe menos com Vasco Cordeiro e, humildemente, sensibilizá-la para um olhar atento para as dificuldades das famílias e das empresas dos Açores?
No meio do desnorte desta coligação, Vasco Cordeiro apresentou um conjunto de 11 medidas de aplicação imediata de apoio às famílias e às empresas dos Açores.
De entre estas destacaria 3: a atribuição de um apoio extraordinário no valor de 500 euros para as famílias que tenham estudantes deslocados no ensino superior ou profissional; a gratuitidade da frequência de jardins-de-infância com efeitos a 1 de setembro de 2022; e ainda a criação de um programa de apoio às famílias que tenham crédito à habitação, correspondente à componente de acréscimo da taxa de juro.
O que dizer sobre o nervosismo da coligação perante estas propostas? Por agora diria apenas uma coisa: basta de discursos pomposos e palavrosos, governar é urgente!