Lutas intestinas, facadas, acordos desfeitos, berrados à vez... Assim vai a nossa estabilidade governativa. A ver numa televisão perto de si, sem bolinha vermelha. Até já merece parangonas nacionais, a ver o que dá o "laboratório", pois o "barbeiro experimenta na barba do tolo"...Quando a "barraca" arde, atentemos no comportamento de três "Belas Adormecidas":
O RR teve a trabalheira de nomear o Presidente do Governo, com base nuns papéis que já pré-cheiravam a rasgadura. Entretanto, o Chega partiu-se, Pacheco rasga o acordo duas vezes por mês, e a IL bateu com a porta, dizendo-se enganada na Iniciativa... O Representante só despertou do seu sono ao toque do carteiro, que levou duas cartas a Catarino (o carteiro toca sempre duas vezes!). Na volta do correio, que se registava, admoestou os dois eleitos à penitência de um rosário de estabilidade!
O PR despertou do sono autonómico, e justificou o seu costumado frenesim analítico: consultados todos os oráculos, não ia dissolver, não ia haver orçamento retificativo, cansaço e refogado só em Lisboa. E ponto, pronto, sem espaço para núncios... Marcelo, às vezes subtil, nem às paredes confessa o que pensa das Autonomias!
E ainda, Mota Amaral! Que em março de 1976, na Assembleia Constituinte, foi coautor duma proposta de alteração, que substituiu a norma de nomeação do PGR pelo MR, "conforme a indicação da Assembleia Regional", pela ainda atualredação ( ..."nomeado pelo MR tendo em conta os resultados eleitorais").
Espelho meu: haverá alguém mais autonomista de que tais belas personagens?