Nas últimas semanas têm sido diversas as vozes a insurgir-se sobre a problemática das dependências e a alteração dos comportamentos aditivos. Não obstante as diferentes origens dos discursos, existe um denominador comum: a clara evidência de que estamos perante uma problemática grave e com novos contornos que exige da parte dos diferentes agentes uma ação concertada e capaz. Durante a governação do PS o trabalho era articulado no terreno de forma planeada e com a intervenção de diversos parceiros que procuravam dar resposta a esta problemática. Para além de se desconhecer que trabalho está a ser desenvolvido atualmente, o surgimento em força das denominadas drogas sintéticas exigia do executivo em funções mais do que um Observatório. Foi este o anúncio da Secretária que tutela a área. Foram precisos 3 anos para decidir começar a observar o fenómeno, que segundo a mesma não merece pressa. Vão então observar calmamente enquanto doentes ficam entregues à sua sorte, fazendo sofrer as famílias e comunidades que não têm as ferramentas necessárias para os apoiar. É lamentável!