Tivemos o primeiro-ministro numa entrevista a um canal noticioso do nosso país. Uma entrevista que pretendeu anteceder a apresentação daquele que será o Orçamento do Estado para próximo ano e naturalmente fazer uma análise ao estado da nação.
É óbvio que o primeiro-ministro não antecipou pormenores do que constará no documento que apresentará na Assembleia da República, mas há vários aspetos que ficamos a saber.
O primeiro-ministro, abordando um pouco todas as áreas relevantes para o País, como o emprego, a habitação, o rendimento das pessoas, os impostos e tantas outras áreas, mostrou claramente que é um primeiro-ministro conhecedor de todos os dossiers e que é capaz de falar de forma muito clara sobre todos eles.
Outro aspeto que ficou claro é que, concordando-se ou não com esta ou com aquela medida, as famílias e as empresas portuguesas sabem com o que contam e sobretudo com o que contarão.
Mais, o primeiro-ministro fala claro sobre os objetivos que pretende que o País alcance, estabelece prazos para estes objetivos e é capaz de explicar qual a estratégia para alcançar estes objetivos. Isso é fundamental quando parte desta estratégia é claramente a união de esforços para melhorar a vida dos portugueses e criar cada vez mais condições para as empresas crescerem.
Se pegarmos na garantia de que há objetivos claros, uma estratégia que é agregadora e juntarmos à evolução positiva dos indicadores económicos e sociais e ao reconhecimento de boa liderança temos a receita perfeita para um harmonioso desenvolvimento.
E nos Açores? O que é que nós temos nos Açores?
(Crónica escrita para Rádio)