Opinião

Pouco e tarde

Depois de aumentarem a dívida da Região ao ritmo de um milhão de euros por dia (incluindo fins de semana e feriados); depois de colocarem os Açores com os indicadores mais elevados de pobreza do País, posição que tínhamos abandonado; depois de terem relegado a Região para os últimos lugares nacionais na execução de fundos comunitários; depois de terem travado a fundo a oferta de liquidez e incentivo à economia privada, com 125 milhões do Banco de Fomento que ainda não chegaram às empresas; depois de terem perdido várias oportunidades e desbaratado mais de 100 milhões de euros das agendas mobilizadoras; depois de perderem a base da Ryanair e de acabarem com o transporte marítimo de passageiros no grupo oriental; depois de terem prometido uma administração regional mais enxuta e, contrariamente, terem batido o recorde de nomeações políticas; depois de vários conflitos internos e de sucessivas ingerências que levaram à saída de dois secretários regionais (saúde e finanças). Agora - que também perderam a confiança daqueles que os possibilitaram ser governo - é tempo de prometer tudo a todos em toda a parte. É muito pouco e tarde demais.