Aviso à circulação: O pessoal, o povo, a gente como a gente, ou como entenderem designar os nossos concidadãos, já não têm muita paciência para ouvir ou ler deputados e afins a falar mal de outros deputados e afins.
Mea culpa: Reconheço que, em certa medida, este aviso é me também dirigido, pois é comum, como bem sabe o leitor, encontrar-me a circular na "contramão" desse aviso e, por vezes, em "excesso de velocidade", só pelo gozo de "malhar na direita" como diria Santos Silva.
O importante: Posto isso e no estrito cumprimento do aviso, muito mais do que trocar adjetivações ou embarcar em viagens no tempo que nada resolvem, o que importa, na questão do encerramento da estrada que liga o Raminho à Serreta, é clarificar, sem recorrer a meias palavras, subterfúgios ou vaguidades, se todos consideram (ou não) (i) que é necessário encontrar uma solução técnica para a circulação futura no troço, devendo o seu estudo ser realizado de imediato, de modo a que, terminada a crise sísmica, se avance com a sua execução; (ii) que é urgente a asfaltagem e a correta sinalização do caminho alternativo; (iii) e que deve haver maior informação e diálogo com todas as freguesias e populações afetadas com o encerramento.
A decisão: Se todos considerarmos que é necessária uma solução técnica, que é urgente a asfaltagem do caminho alternativo e que deve haver mais informação e diálogo, então há, no plano político, uma via aberta, com dupla faixa de rodagem, para uma defesa conjunta dos interesses das populações mais afetadas, no entanto, caso alguns considerem que o exposto não é urgente ou necessário, mantendo-se numa via de sentido único que qualifica a defesa destes interesses como "irresponsável" e "populista", então, infelizmente, ficará demonstrado que há quem neste assunto esteja mais preocupado em defender a passividade e as omissões do Governo Regional do que o efetivo interesse dos Terceirenses.
Conclusão: É na encruzilhada destas duas vias que estão os deputados do PSD/Açores eleitos pela Terceira.