Nas eleições do próximo domingo, a União Europeia enfrenta desafios críticos, especialmente no que diz respeito às suas políticas de coesão e ao apoio às regiões ultraperiféricas. A renovação do Parlamento Europeu será decisiva para determinar como estas questões serão abordadas nos próximos anos.
Estas políticas são fundamentais para reduzir as desigualdades entre as várias regiões da UE. Estas políticas promovem um desenvolvimento económico, social e territorial equilibrado, assegurando que todas as regiões tenham igualdade de oportunidades.
Regiões como os Açores, apresentam desafios únicos e a União Europeia reconhece a necessidade de um apoio adicional.
Contudo, há divergências significativas entre os partidos políticos.
Enquanto alguns defendem uma maior centralização e uma distribuição equitativa dos fundos, outros criticam as políticas comuns da UE, argumentando que favorecem as grandes potências em detrimento dos interesses nacionais.
A defesa de uma maior autonomia e soberania nacional é um ponto de tensão, especialmente no contexto das políticas agrícolas e pesqueiras.
Por tudo isso estas eleições europeias não são apenas sobre a escolha de representantes, mas também sobre decidir o rumo que a Europa deve tomar para assegurar um futuro próspero e equitativo para todas as suas regiões, respeitando, naturalmente, as suas particularidades.
Este deve ser um momento para refletir sobre como promover a coesão e apoiar as regiões que mais precisam. É preciso garantir que ninguém fique para trás no caminho do desenvolvimento europeu.
(Crónica escrita para Rádio)