1. Montenegro no centro da crise
Montenegro arrastou o seu caso pessoal para o seu partido, Governo e País! Montenegro causou uma crise política. O PS foi símbolo de estabilidade porque viabilizou o programa de Governo, resolveu a eleição do Presidente da Assembleia da República, aprovou o Orçamento de Estado para 2025 e inviabilizou duas moções de censura. Os hipócritas quando estão em crise apelam ao bom senso e à responsabilidade! O PS vai fazer uma campanha a mostrar o seu projeto político. Pedro Nuno Santos já anunciou que o País precisa de melhores salários para a classe média, habitação, saúde e educação, a par de foco numa estratégia inteligente, focada e industrial para o País. Porém, ninguém peça ao PS que esqueça que Montenegro foi o único causador desta crise política.
2. A crise global
Trump e Putin assemelham-se a Hitler? Sim, nas vontades imperialistas de conquista de territórios através da força, nos “pan-americanismo/pan-russismo” e no darwinismo social expresso na eugenia tecnológica americana ou na dita superioridade bélica russófila. Platão, Hegel, Heidegger e Rosenberg inspiraram, filosoficamente, o nazismo. Elon Musk financiou Nick Bostron, o diretor fundador do dissolvido (2024) Future of Humanity Institute da Universidade de Oxford, que entre outras barbaridades defendeu uma eugenia tecnológica, em que os “mais ricos e inteligentes” deveriam liderar tudo e todos, aumentando as desigualdades com caráter de inevitabilidade. Outrossim, o nazismo também defendia o desaparecimento do igualitarismo. A Humanidade está a regredir para o tribalismo selvagem. Criticam-se os miseráveis da vida e defendem-se os bilionários que que não pagam impostos nos offshores. Putin tem Dugin como seu grande ideólogo, com teses da supremacia neoeurasiana, a par da aposta no caos, na desinformação e na instabilidade mundial. Entretanto, na prática assiste-se à divisão da Ucrânia numa base transacional. Trump e Putin são déspotas do poder. Esquecem que a China espera a legitimidade de fazer o mesmo, embora com paciência de chinês... Rasgaram o Direito Internacional!
3. A crise nos Açores
Convivemos com a história da Lei de Finanças Regionais (LFR). Primeiro, foi uma Lei que retirou os Açores da falência e dependeu da vontade política de Carlos César e António Guterres. Depois, a revisão da LFR feita pelo PS separou os interesses dos Açores da Madeira. Os Açores ganharam e João Jardim vociferou. Hoje, mais uma vez, Bolieiro enganou-se com a tontice política do “frentismo Açores-Madeira”. Agora, só se tem que queixar de si e de Montenegro. Bolieiro está nervoso porque percebeu que este pode ser o seu segundo ciclo curto! A sua postura fingida mostra-se sempre perante a crítica. Quando sair, nem obra nem glória restarão de um período de ingovernabilidade com a aliança espúria ao Chega e a outros que já o abandonaram. Os Açores vivem numa letargia doentia, agravada com a instabilidade de Montenegro. Precisamos de um Novo Futuro!
