César defende que o PS é a solução para o País

PS Açores - 6 de julho, 2004
No encerramento das Jornadas Parlamentares do Partido Socialista, o Presidente do PS-Açores disse que os “os portugueses preferem uma campanha eleitoral para um novo governo do que um velho governo em campanha eleitoral.”


Carlos César considera que Portugal precisa de “um Governo que exprima uma solidariedade adequada às capacidades de que o País dispõe para apoiar as regiões mais desfavorecidas” e que os açorianos contam com o Partido Socialista para que haja “esse entendimento do País como um todo.”

O Presidente do PS-Açores falava na sessão de encerramento das Jornadas Parlamentares do Partido Socialista, que decorreram em Ponta Delgada. Na altura, César afirmou que a solução para a crise em que vive o País passa pelo PS e disse estar “convencido de que os portugueses preferem uma campanha eleitoral para um novo governo do que um velho governo em campanha eleitoral.”

“Cabe ao PS uma grande responsabilidade, quer hajam ou não eleições antecipadas, de tornar claro que hoje o Partido Socialista, mais do que uma boa oposição ao Governo, é um bom partido de Governo na oposição. Mais do que a denúncia, somos a proposta; mais do que uma casa de abrigo do descontentamento que grassa entre os portugueses, somos o projecto de mudança, de responsabilidade, de reforma e de esperança”, disse César.

O Presidente do PS-Açores afirmou ainda que “é absolutamente inultrapassável a necessidade de um contrato social” para que “os portugueses conheçam a verdade sobre a situação financeira do País”, para que “os prejudicados de hoje se sintam beneficiários amanhã” e para que se ponha termo à “precaridade política que se vive hoje no País.”

Referindo-se ao crescimento que os Açores experimentaram nos últimos anos, que contrasta com a crise no País, Carlos César disse que esse desenvolvimento constitui “uma razão para se ter orgulho na obra feita” e “na confiança que os açorianos sentem no presente e no futuro.”

Por isso mesmo, como realçou o César, “nos Açores, os socialistas têm a certeza de que os portugueses precisam do PS e de que o PS é capaz de traçar um novo rumo para o País.”

Ferro Rodrigues aproveitou também a oportunidade para manifestar a sua convicção de que a realização de eleições antecipadas é o melhor caminho para assegurar a estabilidade política do País e disse que confiar na decisão do Presidente da República.

As jornadas serviram para preparar um Programa do Governo do Partido Socialista, como disse o Secretário-Geral, que frisou mesmo que “o PS está já a preparar-se para governar”.

Respondendo a Durão Barroso, que na segunda-feira havia dito que a dissolução da Assembleia da República com uma maioria no parlamento seria algo “estranho” e “inédito”, Ferro afirmou que “estranho e inédito foi o facto de um Primeiro Ministro em plenas funções, a meio de um mandato, e depois de uma estrondosa derrota eleitoral, nada ter feito para evitar um convite de Bruxelas, que a partir de certo momento sabia inevitável, e tudo tenha feito para o aceitar.”