O futuro Governo presidido por Carlos César, quer criar 10 mil novos postos de trabalho na próxima legislatura, a uma média de 2500 novos postos de trabalho por ano.
A pretensão foi anunciada pelo presidente do PS/Açores, durante um jantar-comício que decorreu, sábado à noite na Casa do Povo da freguesia da Ribeirinha, na Ribeira Grande e que reuniu cerca de seis centenas de militantes e simpatizantes do Partido Socialista.
César mostrou-se determinado em aumentar os incentivos às empresas, para dar continuidade ao ritmo de criação de novas empresas, mantendo uma criação líquida de postos de trabalho não inferior a 2500 todos os anos.
Carlos César frisou ainda a pretensão de atingir o número de seis mil jovens em Formação Profissional todos os anos e de concluir a construção das escolas que ainda precisam de remodelação no arquipélago.
O líder dos socialistas açorianos acusou a Coligação Açores de “confundir o partido com o Governo Local”, e deixou o exemplo da utilização de material de campanha cedido pela Câmara Municipal de Ribeira Grande.
Comprometeu-se em continuar a proteger a indústria conserveira dos Açores “que é essencial ao emprego e rendimento de milhares de famílias, mesmo que o PSD que vai continuar na oposição continue a fazer queixas a Bruxelas pelos apoios que damos ao nosso povo e pelos apoios que damos às nossas empresas”, sublinhou.
O combate ao absentismo escolar e a luta por maior sucesso escolar são também algumas das pretensões do líder do PS/Açores.
A criação de mais programas ocupacionais para os jovens, “com um profundo sentido cívico e de aprendizagem para a vida e mais apoios ao primeiro emprego, sobretudo nas ilhas com economias mais frágeis, onde as oportunidades são menos” é um dos desafios que Carlos César diz saber que vai enfrentar nos próximos quatro anos no cargo de Presidente do Governo.
Carlos César recordou que o desafio dos seus governos “não passa por gastar tudo naquilo que mais se vê, mas sim, na próxima legislatura, de apoiar o desporto escolar, a formação para o desporto, a promoção do desporto para a saúde e a alta competição”.
O líder do PS/Açores e candidato a Presidente do Governo Regional não esqueceu as questões da saúde e recordou que o Serviço Regional de Saúde dos Açores tem uma dívida menor que os serviços de saúde da Madeira e do continente e deixou o compromisso de aumentar os apoios aos medicamentos na próxima legislatura, o que representará um aumento superior, em média, por mês, para a maioria dos idosos, a qualquer aumento de pensão que possa ser possível com o orçamento disponível do Governo da República, que prometeu há dois anos e meio o aumento de pensões para os idosos e que até ao momento não concretizou.