“A coesão territorial é um princípio fundamental que os Açores e a Europa têm sabido implementar e que deve continuar a ser aposta”, defendeu Ricardo Serrão Santos.
O candidato socialista pelos Açores ao Parlamento Europeu falava esta quinta-feira, na ilha do Corvo.
Para Ricardo Serrão Santos, a “Europa tem desempenhado o seu papel e cumprido o seu projeto no que toca a políticas de coesão e, particularmente para com os Açores, através de uma descriminação positiva devido à sua classificação como Região Ultraperiférica”.
Por outro lado, o candidato socialista destacou que o Governo Regional “tem sabido aplicar corretamente estes fundos, concretizando os princípios de coesão defendidos a nível europeu, reforçando a união entre ilhas de um arquipélago disperso por mais de 600 quilómetros de extensão”.
Para Serrão Santos, “juntos seremos mais fortes e em conjunto defenderemos melhor a nossa Região, no contexto Europeu”.
Ricardo Serrão Santos saudou que “a Europa tenha reconhecido importância aos Açores, complementando em 8 milhões de euros o Quadro Comunitário de Apoio que irá vigorar até 2020, num total que ascenderá a 1.546 milhões de euros”
Para o candidato ao Parlamento Europeu, a extensão do cabo de fibra ótica ao Corvo e às Flores, um projeto co-financiado e que representa um investimento aproximado de 12 milhões de euros, foi um contributo decisivo para a coesão territorial dos Açores, uma vez que confere a estes cidadãos um dos direitos mais fundamentais aos Açorianos do Grupo Ocidental, o direito à informação e à ligação união com o mundo.
No terreno, Serrão Santos teve a oportunidade de constatar que “também no domínio da independência energética, a Região tem sabido apoiar e discriminar positivamente uma ilha pequena, que acaba por ser um verdadeiro laboratório natural”, apostando fortemente nas “energias solar térmica e hídrica, projetos que têm também recebido o apoio dos fundos de coesão e de outros fundos europeus”.
“Também no âmbito da proteção ambiental, o Corvo apresenta propostas muito coerentes, em projetos que são fundamentais para a proteção da biodiversidade, designadamente através do projeto ‘LIFE – Ilhas Santuário para as Aves Marinhas’, gerido a nível nacional pela Sociedade Portuguesa do Estudo das Aves”, frisou Ricardo Serrão Santos.