“O mesmo PSD que no passado acusou o Governo dos Açores e o Partido Socialista de não terem solução para os problemas do setor cooperativo de São Jorge, é o mesmo que uns dias diz que não conhece a realidade, nem a dimensão do problema, noutros dias diz que a solução é a injeção de capital e, ainda noutros dias, diz que a solução não passa simplesmente por atirar dinheiro aos problemas, temos de acompanhar a gestão”, acusa André Rodrigues.
Para o deputado socialista jorgense, isto “só pode ter um significado: é que quem não acompanha devidamente esta atividade de extrema importância para São Jorge é o PSD/Açores e não o Partido Socialista”.
O PS sempre defendeu uma solução de proximidade e um apoio constante, que se traduz no protocolo assinado entre cooperativas e governo, permitindo maior rigor e apoio à gestão, promovendo de igual modo a sua sustentabilidade e viabilidade, sempre na continua procura de soluções para os desafios com que o setor se confronta”, não se limitando a “passar cheques em branco”.
“O Governo dos Açores, suportado pelo Partido Socialista, continua a promover a sustentabilidade do setor cooperativo, envolvendo produtores e cooperativas, de modo a que o produto de excelência, o Queijo São Jorge, transfira valor para a economia da nossa ilha - às empresas, aos trabalhadores, aos produtores e às famílias jorgenses, induzindo impactos sociais positivos”, assegurou André Rodrigues.
O deputado socialista lamentou que o “PSD Açores se tenha acomodado a passar umas jornadas parlamentares a diagnosticar problemas e que desse momento não tenham resultado quaisquer soluções viáveis e construtivas”.
André Rodrigues lamentou ainda que o PSD Açores escolha “ignorar o apoio que o Governo do Açores tem vindo a prestar à escola profissional de São Jorge, a única sediada em ilhas da coesão”, numa tentativa de “fazer esquecer os problemas criados durante a gestão do PSD na Câmara Municipal de Velas”.
“O PSD critica o Governo dos Açores por abrir poucos cursos nas escolas profissionais, optando por esquecer que os seus financiamentos derivam do Fundo Social Europeu, que devido à crise social que assola o país e a região, foram esgotados na promoção de emprego e em medidas de apoio às famílias e às empresas, o que reduziu as verbas comunitárias disponíveis para o ensino privado profissional. Este PSD que critica nos Açores, é o mesmo PSD que corta a direito no Governo da República”, salientou André Rodrigues.
O deputado socialista vê no “reforço de 100 milhões de euros do Fundo Social Europeu, no Plano Operacional de 2014-2020” uma “oportunidade de dinamizar e viabilizar as escolas profissionais, com a possibilidade de poder abrir mais cursos com relevância para o mercado de trabalho regional”.
“Seria de esperar que o maior partido da oposição nos Açores manifestasse a seriedade de não criticar só por criticar e apresentasse soluções e caminhos alternativos, que não se resumam a capitalizar eventuais situações de descontentamento”, concluiu André Rodrigues.