Em reação às notícias publicadas acerca da aplicação do Fundo de Emergência Social pela Câmara Municipal da Ribeira Grande, a Secção do PS da Ribeira Grande não se surpreende com o "período de férias" que Alexandre Gaudêncio impôs ao apoio social. Para os Socialistas, "esta notícia vem confirmar o que já se previa: a atribuição de apoios de forma aleatória, em duplicação com outras instituições e sem obedecer às regras ou a garantias, cedo colocou em causa todo o processo." Lurdes Alfinete afirma, ainda, que "o preocupante é perceber que para o PPD o apoio social também entra em férias e que as necessidades dos nossos cidadãos mais carenciados terão que aguardar pelo fim da estação!". Para a Secretária Coordenadora, "não se pode é esconder a irresponsável gestão atrás de desculpas como a falta de pessoal. Para quem ia receber todos a toda a hora, isto não pode ser escapatória. As pessoas merecem respostas adequadas e não promessas de momento ou de meses porque as suas necessidades não se compadecem com estes jogos."
Os Socialistas reafirmam que as políticas sociais na Ribeira Grande têm sido, até ao momento, uma nuvem de fumo: "um Fundo Social de férias e uma Bolsa de Emprego da qual já nem se ouve falar". Nestas áreas a oposição socialista considerou sempre importante reforçar o apoio a cada cidadão, através das instituições ribeiragrandenses já criadas para o efeito e com um quadro legal já testado, não entrando em duplicação de apoios. A oposição tem sempre deixado contribuições e sugestões em todos os momentos apesar de, para os Socialistas, "só encontrarem eco nas atas das reuniões, uma vez que o executivo não é capaz de as reconhecer como válidas".