Os números divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam uma clara tendência de redução do desemprego nos Açores. De acordo com aquele organismo, os Açores, com uma taxa de desemprego de 16%, registaram, face ao último trimestre, uma descida acentuada deste valor, de 2 pontos percentuais, menos cerca de 11%, enquanto no País a redução foi de apenas 1,2%, cerca de menos 7%.
O PS/Açores regista ainda uma evolução positiva na subida do emprego, verificando-se que hoje há mais 3.164 açorianos empregados que no trimestre anterior. Os dados publicados indicam ainda que há hoje mais 2.935 açorianos empregados do que há um ano, um aumento de cerca de 3%.
Apesar destes indicadores revelaram uma evolução positiva face quer ao ano anterior quer ao último trimestre – período face ao qual se registam hoje menos 2.275 desempregados -, o PS/Açores não se dá por satisfeito.
Salientamos, no entanto, que o esforço realizado quer pelo Governo dos Açores quer pelos empresários e pelos trabalhadores tem permitido, de uma forma estrutural, criar emprego reprodutivo e sustentável e qualificar todos aqueles que necessitam adequar as suas aptidões para o mercado de trabalho.
Apesar dos indicadores revelaram um decréscimo do desemprego, fruto das medidas de incentivo à economia implementadas pelo Governo dos Açores, o PS/Açores reitera o seu compromisso de tudo continuar a fazer para apresentar soluções para vencer as adversidades com que muitas famílias açorianas estão confrontadas. Sabemos que estas políticas têm resultados, como revelam também os dados do INE sobre a população ativa, que continua a subir muito acima do resto do pais, mais 3.445 pessoas que há um ano e mais 889 pessoas que no trimestre anterior.
Para além das dezenas de medidas já implementadas de fomento à criação de emprego e, sobretudo, de defesa e salvaguarda de milhares de postos de trabalho, o PS/Açores mantém o seu forte empenhamento em políticas ativas de apoio às famílias, reiterando o direito destas a um rendimento, a uma ocupação e a uma oportunidade para que possam ultrapassar este tempo de maior turbulência e que, aliás, resulta, em grande medida, das políticas de austeridade e de recessão implementadas nos últimos anos pelos partidos da coligação que governam o nosso país nos últimos três anos.
Sabemos que ainda há Açorianos que ainda passam por dificuldades e que ainda há muito por fazer. Mas também sabemos que o caminho que está a ser seguido é o mais correto. Um caminho de trabalho e de compromisso na apresentação de soluções concretas em prol das empresas e das famílias açorianas.