“Nos Açores, os Passes Sociais são comercializados a preços justos e inferiores aos praticados quer no continente, quer na Madeira. Nos Açores, os passes sociais oscilam entre os 24,64€ e os 65€, enquanto que no continente os preços podem ir até aos 112,80€ e na Madeira poderá chegar aos 154,45€”, destacou Cecília Pavão.
A deputada socialista falava esta terça-feira, na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na cidade da Horta.
Cecília Pavão lembrou que a “implementação do Passe Social nas ilhas de S. Miguel e da Terceira decorreu no ano de 2011 e conduziu a uma redução do custo dos transportes em cerca de 50%, relativamente aos bilhetes pré-comprados, trazendo claros benefícios para as populações”.
“Os Passes Sociais foram uma medida implementada pelos Governos dos Açores do Partido Socialista, que já contempla a proteção das populações mais desfavorecidas, como é exemplo o Passe Social 65+, destinado a pensionistas, aposentados e aposentados por invalidez. Existe também o Passe Social para desempregados, que confere utilização ilimitada mensal, desde que o utente se encontre inscrito na Agência para a Qualificação, Emprego e Trabalho”, explicou a deputada socialista.
Cecília Pavão explicou que as “tarifas são calculadas com base nas distâncias percorridas” e que “quanto maior a distância, maior o desconto”.
A parlamentar socialista lembrou que “as ilhas de São Miguel e Terceira representam 90% do total de passageiros transportados por via terrestre, estando já previsto o alargamento dos Passes Sociais às restantes ilhas do arquipélago, no âmbito da implementação do Plano Integrado de Transportes”.
Cecília Pavão destacou que a “adesão ao Passe Social mais que duplicou face a 2011, ano em que foram adquiridos cerca de 11 mil títulos, continuando a registar-se uma crescente adesão por parte dos Açorianos”.
“Nos Açores temos hoje tarifários justos e equilibrados para os transportes terrestres. Seria irresponsável e insensato reduzir o preço dos passes sociais em 50%, como pretendia o Bloco de Esquerda. O Partido Socialista entende que esta é uma intenção nobre, mas um corte tão elevado levaria no longo prazo ao fim do Passe Social, situação com a qual o PS não poderia pactuar”, finalizou Cecília Pavão.