“A decisão de abandono da TAP na rota Horta-Lisboa-Horta é uma decisão daquela empresa, que é tutelada pelo Governo da República; todos nós sabemos o porquê dessa decisão - relaciona-se com o que o PSD tem vindo a defender para várias empresas públicas do nosso país: privatização”, denunciou Lúcio Rodrigues.
Lúcio Rodrigues esclareceu que “o Partido Socialista está a trabalhar no Faial para garantir a manutenção e o reforço das acessibilidades aéreas, tendo já reunido com a SATA, com o Secretário Regional do Turismo e Transportes e até com a própria TAP; disso demos nota pública através de comunicados de imprensa, para esclarecimento dos Faialenses”.
O deputado socialista rejeitou as acusações do PSD de que terá “existido algum acordo secreto entre a TAP e a SATA para o abandono da companhia área nacional da rota do Faial”, lamentando que “o PSD nunca tenha fundamentado estas afirmações” e questionando o deputado Luís Garcia se o “PSD realmente utilizou os seus contactos privilegiados na República”, algo que lembrou não ter sucedido com a “privatização da ANA ou com o aumento da pista do aeroporto da Horta”, frisou.
Lúcio Rodrigues lembrou que com a “desistência da TAP”, foi a “SATA que se chegou à frente para garantir o serviço aos Faialenses”, não compreendendo porque que é que o “PSD insiste em atacar o Governo dos Açores e a própria companhia aérea Açoriana, em vez de exercer pressão sobre o Governo da República, que é da sua cor partidária, para manter as ligações inalteradas entre Lisboa e a Horta”.
“Vir a público procurar incutir no Governo dos Açores a responsabilidade do abandono da rota Horta-Lisboa por parte da TAP não passa de demagogia barata e populismo, técnicas a que este PSD infelizmente já nos habituou”, lamentou Lúcio Rodrigues.