“Jovens têm a obrigação geracional de se mobilizarem contra o PSD/Açores por ser cúmplice de Pedro Passos Coelho” defende Berto Messias

PS Açores - 20 de março, 2015
"Os jovens açorianos têm a obrigação de se mobilizarem contra o PSD/Açores, grande apoiante e cúmplice de Pedro Passos Coelho e das suas medidas que prejudicam milhares de jovens no nosso país e também nos Açores”, defendeu Berto Messias. Falando numa tertúlia organizada pela Juventude Socialista, o líder parlamentar do PS/Açores realçou a necessidade de “os jovens terem a obrigação geracional de recusar a concepção do Estado defendida por Passos Coelho e pelo PSD, apoiada na defesa da austeridade como um caminho inevitável sem qualquer alternativa e como cura para todos os males”. “Não nos podemos esquecer que o Governo de Passos Coelho, apoiado pelo PSD Açores, orgulha-se de ter ido mais além da Troika e criou assim, um desemprego nesta faixa etária sem precedentes no nosso País. Recordemos por exemplo a enorme indignidade política de mandar os jovens emigrar como defendeu Pedro Passos Coelho”. Berto Messias defendeu que “os jovens de hoje tem a obrigação de contrariar este atual estado de coisas, do sim porque sim ou do não porque não, ou seja, de caminhos impostos como caminhos únicos, sem alternativas, sem confrontação de ideias e com a visão provinciana de que vivemos todos acima das nossas possibilidades, fomos todos muito mal comportados e temos agora de sofrer muito porque a crise serve de desculpa para as maiores indignidades de que há memória no Portugal democrático”. “E não tenhamos dúvidas que um Governo nos Açores do PSD, será igual a este Governo da República, sem qualquer sensibilidade para as políticas de juventude e para o emprego jovem”, defendeu o dirigente socialista. Messias deixou ainda dois desafios, a necessidade de encarar a educação e a qualificação como a grande questão da próxima década onde os Açores poderão ir mais longe e adoptar medidas inovadoras que diferenciem pela positiva os jovens açorianos e a importância de as novas gerações não se deixarem embarcar nos discursos antipolítica e antipolíticos, que está a abalar muito os pilares do nosso regime democrático. “Não ajam com base em estereótipos e em perceções superficiais. Vão mais longe, aprofundem os temas e os assuntos, tenham uma intervenção consistente e desta forma vão, certamente, qualificar a nossa democracia”, defendeu Berto Messias. Na sessão sobre a atualidade política e sobre a história da JS/Açores, Berto Messias relembrou o trabalho desenvolvido enquanto Presidente da JS Açores entre 2007 e 2013, referindo a importância dos dois pressupostos que sempre orientaram a ação desta organização durante esse período. “Tivemos sempre duas preocupações, proximidade e propostas concretas que melhorassem de facto a vida da juventude açoriana. Na primeira, desenvolvemos o JS ON TOUR onde visitamos e desenvolvemos iniciativas em todas as freguesias dos Açores. Em termos de propostas, continuamos o caminho da JS de garantir a implementação de medidas que marcam positivamente a vida de milhares de jovens açorianos. O Cartão Interjovem, os programas Estagiar L e T, o Empreende Jovem, o programa Familias com Futuro, o sistema de bolsas de apoio a estudantes deslocados, a educação sexual nas escolas, o empreendedorismo nas escolas, são exemplos disso e é desta forma, com proposta eficazes que qualificamos a democracia, credibilizamos a atividade política e contrariamos a imagem negativa que muitos têm das juventudes partidárias e dos políticos”, disse Messias perante os jovens socialistas presentes.