“Em cada uma das ilhas do arquipélago dos Açores onde foi identificada a presença de térmitas, estão definidos locais para deposição e eliminação de forma eficaz e segura de madeiras infestadas. Por exemplo, no caso de Santa Maria, é o Parque Natural que coordena as operações de eliminação”, explicou Bárbara Chaves.
A deputada socialista falava esta quarta-feira na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, onde foi aprovado o Regime Jurídico do Combate à Infestação de Térmitas.
Para Bárbara Chaves, o combate às térmitas é uma “questão ambiental importante nos Açores”, tendo sido feita “uma grande aposta na formação”.
“Numa primeira edição, nas ilhas Terceira e São Miguel, participaram ao todo numa ação de formação 40 pessoas; já numa segunda edição, apenas na ilha Terceira, foram 200 as pessoas abrangidas pela iniciativa. Além da formação, foram ainda distribuídos material de apoio, como um kit de armadilhas para térmitas, e folhetos informativos. Foram ainda na região formados 30 peritos qualificados para a certificação da infestação por térmitas”, frisou a socialista.
Bárbara Chaves garante ainda que na Região já foram efetuadas “muitas ações fiscalizadoras e ao longo do tempo detetadas sete situações que culminaram na eliminação de materiais infestados com térmitas. Além disso, as autarquias são sempre informadas da situação no sentido de agirem em conformidade”.
“Todos os detentores de resíduos com térmitas na Região são informados das suas obrigações legais, nomeadamente aquelas que são associadas ao transporte e à eliminação desses mesmos resíduos. O acompanhamento destas ações é feito pela Inspeção Regional do Ambiente de forma a garantir o destino final adequado, como é o caso da queima que é autorizada”, explicou Bárbara Chaves.