“A transferência da base operacional da SATA Internacional para a Ilha Terceira acarretaria prejuízos financeiros avultados para a empresa”, explicou António Toste Parreira.
O deputado socialista falava esta terça-feira, na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.
António Toste Parreira considerou que “são de louvar todas as iniciativas que ajudem a mitigar os impactos da decisão das autoridades norte-americanas em reduzir o efetivo militar e consequentemente na redução da força laboral civil estabelecido na Terceira”, mas recordou que “devemos ser prudentes e cautelosos na aplicação dessas mesmas medidas, de modo a que elas sejam exequíveis e que não provoquem desequilíbrios nem danos sociais e financeiros às empresas que, tanto queremos fortalecidas, em crescimento e competitivas no mercado”.
António Toste Parreira recordou que “76% dos voos realizados pela SATA Internacional têm origem em Lisboa e em Ponta Delgada, enquanto que, na Terceira apenas 1%, o que torna difícil ou mesmo impossível a transferência da base operacional da referida empresa para a Terceira”.
“Os deputados socialistas eleitos pela ilha Terceira defendem e continuarão a defender a sua ilha. Mas devemos ter também a responsabilidade política de olhar para os Açores como um todo Regional, com coerência e com bom senso. Não podemos querer numa hora destruir tudo aquilo que levou anos a construir, neste caso particular a nossa companhia, a SATA.
Intervenção de António Toste Parreira