“Os trabalhos de consolidação dos taludes e a construção de vários muros de suporte são a melhor solução para o acesso à Ribeira Quente. A hipótese de um caminho alternativo à estrada atual nunca foi posta de parte, contudo os estudos subsequentes demonstraram que não estavam garantidas as condições de segurança”, explicou Benilde Oliveira.
A deputada do Partido Socialista falava esta terça-feira no plenário regional, que está a decorrer na cidade da Horta.
Benilde Oliveira afirmou que o “percurso, já requalificado, revelou-se a solução mais fiável e segura”, lembrando que “já foram realizadas intervenções de reforço em 350 metros de taludes, bem como consolidados muros de suporte, num investimento do Governo Regional dos Açores que ronda os 700 mil euros”.
“A segunda fase da intervenção, que prevê também a estabilização de taludes, já foi anunciada e será lançada a concurso no segundo semestre do presente ano. Trata-se de mais um investimento de cerca de 1,3 milhões de euros no acesso à freguesia da Ribeira Quente”, clarificou Benilde Oliveira.
A deputada do Partido Socialista destacou a “responsabilidade que o Governo dos Açores demonstrou na abordagem que fez deste problema tendo em conta a sua complexidade, merecendo sempre a mais aturada das apreciações”.
Benilde Oliveira garantiu que as “obras já efetuadas e a realizar garantem ainda melhores condições para a evacuação médica em caso de catástrofe, condições que estão hoje reforçadas graças ao porto da Ribeira Quente e ao Heliporto, infraestruturas que não existiam em 1997”.
“A segurança das pessoas que se deslocam na estrada regional até à Ribeira Quente é uma prioridade para este Governo dos Açores. Quando estas obras terminarem, haverá melhores condições de segurança ao nível da circulação automóvel e maior celeridade de acesso aos pontos fulcrais da ilha, nomeadamente ao nível das ligações entre concelhos. É com agrado que verificamos que as preocupações dos peticionários nesta matéria convergem com as ações que o Governo dos Açores tem vindo a desenvolver para resolver esta questão”, sublinhou Benilde Oliveira.