“O Governo dos Açores apenas consegue apoiar os Açorianos em situação difícil porque tem conseguido fazer uma boa gestão das contas públicas, de uma forma equilibrada e rigorosa”, destacou Francisco César.
O Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PS falava esta terça-feira, na cidade da Horta, no debate sobre a Conta da Região Autónoma dos Açores para 2013.
Francisco César realçou que o “equilíbrio das contas públicas dos Açores permitiu-nos ter instrumentos para ajudar a melhorar a vida dos Açorianos, criando um conjunto de apoios sociais para situações de desemprego ou para criar e manter programas que permitem a geração de emprego”.
O deputado socialista lamentou que o PSD tenha evidenciado “mais uma vez duas caras, aqui e no continente”, frisando que “quando o Governo da República consegue melhorar as suas contas públicas isso é fruto de uma grande coragem de Passos Coelho e do seu governo e quando o mesmo sucede nos Açores, é o executivo regional que está a dizer que vive numa espécie de paraíso ou de país das maravilhas”.
Francisco César lembrou que a “dívida pública regional em 2013 é de apenas 22% do PIB nos Açores, quando no país representa mais de 120% do PIB do nacional”, sublinhando que “neste ano o défice regional era de apenas 0.2% do PIB regional, quando na República era de 4.8%”.
O deputado socialista realçou ainda que o “valor atualizado das responsabilidades futuras relativamente às Parcerias Público Privadas nos Açores orçavam os 500 milhões de euros em 2013, reduzindo-se em relação ao ano anterior em mais de 600 milhões de euros”.
Francisco César lamentou que o “PSD na República opte pelo caminho fácil no que toca ao Setor Público Empresarial, privatizando ao desbarato tudo o que pode”, realçando que a “Via Açoriana será porventura mais repleta de desafios, mas mais benéfica para a Região”.
“A ação do Governo dos Açores está a permitir aos Açorianos ultrapassar esta crise de uma muito melhor forma do que acontece a nível nacional. Os resultados das empresas do Setor público Empresarial Regional no perímetro orçamental (incluindo o sector da saúde) foram positivos em cerca de 8.7 milhões de euros. E isso, aliado aos bons indicadores que temos vindo a verificar em diversas frentes, traduz-se num crescimento e num ganho que permitem transmitir uma nova esperança aos Açorianos. É pena que o PSD insista no discurso pessimista”, finalizou Francisco César.