Um futuro Governo do PS vai acabar com o corte nas pensões e reformas, assume Carlos César

PS Açores - 14 de agosto, 2015
O cabeça de lista do PS/Açores às próximas eleições legislativas reiterou, esta sexta-feira, o compromisso do futuro Governo socialista de não diminuir pensões e reformas. Carlos César que falava após a visita ao “Lar Bom Jesus da Pedra” considerou ser “muito injusto que o Governo da República, na sua ânsia de tudo cortar, para afinal a Economia não crescer como se viu recentemente nas estatísticas, sacrifique desta forma uma população que deu anos e anos de trabalho.” Durante a visita, em Vila Franca do Campo, Carlos César recordou ter um sentimento “genuíno” perante os idosos, de que deu provas durante o período em que desempenhou as funções de Presidente do Governo Regional. “Não há ilhas nos Açores onde não tenha feito, reconstruído, remodelado ou reequipado equipamentos para idosos”, afirmou, recordando, também, que “foram introduzidos mecanismos de apoio e complementos às pensões para todos os nossos idosos, particularmente para aqueles em situação mais difícil”. Para o cabeça de lista do PS Açores à Assembleia da República, “custa ver que o Governo da República tem procurado, em todas as circunstâncias, diminuir o rendimento dos idosos”, lembrando que tal não foi mais grave porque o Governo foi impedido pelo Tribunal Constitucional. Carlos César recordou que, ainda assim, o actual Governo acabou com o Complemento Social de Idosos e com o Rendimento Social de Inserção para muitos idosos, “não valorizando pessoas que são hoje o amparo de muitas famílias”, uma vez que “há muitos avós que hoje cuidam dos seus filhos e dos seus netos com esse rendimento das pensões”. Carlos César explicou também que “hoje a segurança social tem uma situação muito mais difícil da que existia em 2011” devido ao agravamento do desemprego, ao aumento do número de subsídios de desemprego a pagar pelas verbas da Segurança Social, à redução de 250 mil postos de trabalho em Portugal e aos mais de 100 mil cidadãos que emigraram por ano e que deixaram de ser população activa e, assim, de contribuir para Segurança Social. ”É por isso que durante esses quatro anos de Governo PSD/CDS nós ficamos com um financiamento da Segurança social inferior em 8 mil milhões de euros”, esclareceu. “Ora, o que há a alterar é, justamente, a situação de desemprego, a situação de crescimento económico, uma política diferente que valorize as pessoas e que, sobretudo, impeça essa tendência constante do PSD e do CDS de cortar nas pensões, de cortar naqueles que são, afinal, o amparo de muitas famílias”, concluiu.