PS/Açores quer ouvir nova direção da RTP no Parlamento e acusa Berta Cabral de desresponsabilizar o Governo da República

PS Açores - 22 de agosto, 2015
O Presidente do Grupo Parlamentar do PS/Açores anunciou hoje que o Partido Socialista vai requerer a audição da nova Direção da RTP Açores no Parlamento regional no uso do direito de acompanhamento do serviço público de rádio e televisão nos Açores, conferido pela alínea d) do n.º 2 do artigo 42.º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores e pelo n.º 5 do artigo 5.º dos Estatutos da Rádio e Televisão de Portugal, S. A.. Segundo Berto Messias “parece-nos fundamental ouvir a nova direção nesta fase. A estratégia de médio prazo, a sustentabilidade financeira do centro de produção regional, a responsabilidade do Estado em assegurar um serviço digno de Radio e Televisão nas nossas Ilhas, tal como acontece no resto do País e a vontade de alienação de património são questões de grande relevância para o futuro e é fundamental que o Parlamento seja devidamente esclarecido pela nova direcção”. O líder parlamentar lamentou ainda a postura da candidatura do PSD/Açores às eleições legislativas que sobre esta matéria "apressou-se a tentar desresponsabilizar o Governo da República das suas obrigações para com o serviço de rádio e televisão na Região". “Como é que é possível que quem se diz autonomista e defensora dos Açores defenda que deve ser a Região a assumir as responsabilidades financeiras numa matéria que é da responsabilidade do Estado. Nós não somos portugueses de segunda e temos os mesmos direitos que um cidadão residente em Portugal continental”, refere Berto Messias. "Depois de ouvirmos a candidata Berta Cabral sobre este assunto, sobre as responsabilidades financeiras do Estado e sobre o património da RTP nos Açores, tentando desresponsabilizar o Governo da República, fica assim confirmado o que, para o PSD/Açores, significa 100% Açores: nas obrigações do Estado e do Governo da República, os Açorianos passam a pagar 100% para que o governo do PSD-CDS pague 0%. Que estranha forma de defender a Autonomia!”, concluiu Berto Messias.