A candidata do PS/Açores às próximas legislativas considera que um Governo da República liderado pelo Partido Socialista garante que a Região e o Estado tenham um novo tipo de relacionamento “que afasta a ideia de que os Açores e a Madeira são um problema para o país”.
Mónica Alvernaz intervinha, esta terça-feira, numa sessão pública de esclarecimento que decorreu em São Jorge com a presença de Carlos César, cabeça de lista pelo círculo eleitoral dos Açores.
“Os Açores necessitam de um relacionamento que potencie a capacidade de projeção externa do país, através por exemplo das nossas comunidades, um relacionamento que se traduza numa efetiva gestão partilhada do nosso mar. Um relacionamento que inverta as políticas deste Governo da República do PSD e CDS-PP que tantas vezes tem ignorado os interesses e os direitos dos açorianos e colocando em causa a nossa autonomia”, destacou a candidata.
Para Mónica Alvernaz, a autonomia estará em causa em diversos momentos, dando como exemplo os cortes que têm acontecido no financiamento das autarquias, na redução de verbas quer para a Universidade dos Açores quer para a RTP Açores e ainda quando a República “não defende os interesses dos Açores na redução do contingente norte-americano na Base das Lajes”.
“Nós jorgenses pensamos muitas vezes que estas questões não nos dizem respeito, e que estamos muito longe destes problemas nacionais, mas eu pude constatar nas visitas que realizei aos serviços que dependem do Estado que estes problemas também são nossos e que todos nós sofremos com esta pesada política de austeridade”, garantiu a candidata.
Mónica Alvernaz considerou que a austeridade afetou os serviços que se apresentam todos eles com falta de recursos humanos e de meios de intervenção para uma boa prestação de serviço público”.
Com este contexto, a candidata socialista defende o novo caminho que é garantido pelo programa de governo do PS, o qual apresenta uma “estratégia para a década que rasga horizontes mobilizadores e compromissos escritos com os cidadãos e apresenta as contas feitas que garantem confiança na alternativa”.
“Pretendemos apostar no crescimento económico e não na austeridade, defendemos o investimento que potencia a criação de emprego relançando a nossa economia e propomos implementar medidas que reponham o poder de compra das pessoas e famílias, sobretudo para os mais desfavorecidos”, finalizou Mónica Alvernaz.
Intervenção de Mónica Alvernaz