O candidato do PS/Açores às eleições do próximo domingo defendeu esta terça-feira que o próximo Governo da República terá de combater as desigualdades sociais que nos últimos quatro anos, fruto das políticas implementadas pela coligação PSD e CDS/PP, aumentaram consideravelmente em Portugal.
João Castro falava após uma visita à Delegação da Ilha do Faial da Cáritas onde tomou conhecimento que nos últimos anos tem havido um agravamento da situação das famílias que que têm recorrido àquela instituição.
“É uma realidade indesmentível: que se têm acentuado as desigualdades sociais, com pobres cada vez mais pobres e ricos cada vez mais riscos. Embora instituições como Cáritas trabalhem diariamente para atenuar esta realidade, só será possível enfrentar o problema da desigualdade com políticas a montante”, defendeu o candidato socialista.
Para João Castro, votar no Partido Socialista é dar voz a Carlos César na defesa dos Açores na Assembleia da Republica, também no combate à pobreza e às desigualdades sociais, que se agravaram nos últimos anos com os “sacrifícios impostos aos portugueses, e que foram para além do exigido pela Troika”.
Na visita, João Castro deu como exemplo uma das medidas apresentadas pelo PS, que poderá contrariar esta tendência de desigualdade, nomeadamente entre os idosos, que passa pela reposição do valor de referência do Complemento Solidário de Idosos.
“A redução deste apoio, tendência que infelizmente também afetou outras áreas, conduziu a uma redução drástica da proteção social destinada aos idosos. A medida que o Partido Socialista apresenta, com a reposição do Complemento Solidário e seguindo uma estratégia de ajuda já adotada pelo Governo dos Açores, permitirá que os idosos anteriormente excluídos voltem a beneficiar desta ajuda além de garantir uma atualização da prestação aos idosos que sofreram uma redução no seu valor nominal”, afirmou o candidato João Castro.