O Grupo Parlamentar do PS lamentou, esta quinta-feira, que o CDS-PP tenha usado o aniversário dos Cruzeiros do Canal para fazer um voto de congratulação em “tom jocoso”, com o único objetivo de atacar o trabalho que os Governos dos Açores de responsabilidade socialista têm feito, em matéria de transportes marítimos.
A posição foi defendida pelo Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PS, Miguel Costa, que falava na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.
Miguel Costa lamentou que o CDS-PP tenha utilizado uma figura regimental que nem sequer permite ao Governo dos Açores manifestar-se, atacando a aposta nos novos navios, Gilberto Mariano e Mestre Simão.
Para Miguel Costa, o tom utilizado pelo CDS-PP, “de riso constante”, demonstra claramente o “nível empregado num voto que é de todo lamentável”.
“Os Cruzeiros são excelentes barcos, que muito serviram a Região ao longo de décadas e continuam a servir o Triângulo, em particular”, frisou.
O deputado socialista lembrou que foi por opção estratégica que a Atlânticoline manteve em funcionamento os Cruzeiros, uma decisão que “se revelou acertada, conforme se tem vindo a demonstrar”.
A propósito de transporte marítimo nos Açores, Miguel Costa realçou que os novos navios transportaram “desde 2012 mais 58 mil passageiros e de 2014 para 2015, o transporte de viaturas aumentou 5 mil para 10 700 viaturas”, o que é uma evidência da revolução implementada no transporte marítimo.
Miguel Costa explicou que “o voto apresentado pelo CDS-PP devia de ser de congratulação pelo aniversário dos Cruzeiros, mas serviu para fazer um ataque de leviandade política ao Governo dos Açores, que não é admissível num plenário como este. É uma falta de respeito ao extraordinário contributo que os Cruzeiros deram e continuam a dar aos Açorianos. Só um profundo desconhecimento da realidade é que permite um voto desta natureza, que o PS naturalmente não poderia votar favoravelmente”.
“O PS não só fez melhor no transporte marítimo nos Açores, como se orgulha de ter desenvolvido um trabalho que o PSD destruiu, no passado”, frisou Miguel Costa.